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Quadrinhos: Infantis ou não!?
- Irônico o-Culto (1)
Publicado por
Vinicius
A questão mecânica no hermetismo, uma investigação sobre o paradigma da relação corpo e incorpóreo nas relações fenomenológicas e magicistas.
Premissas e conceitos:
1- Chama-se
corpóreo é tudo aquilo que é engendrado¹.
1.1- Tudo que é engendrado é corruptível².
1.2- Todo corpo é móvel.
1.3- Um corpo não deve ser capaz de mover outro
corpo.
Explicação: O hermetismo,
trabalhado a partir do Corpus Hermeticum,
trabalhará com a dualidade corpo e espírito, tratando como corpo tudo àquilo
que é móvel e sujeito a mutação, e como espírito o contrário disto. Sendo o
corpo um móvel, não pode ele mover outros corpos, uma vez que, o móvel é àquilo
que é movido, sendo necessário então um outro objeto, o qual ele chamará de
incorpóreo ou espírito.
Premissas e conceitos:
2- Chama-se
incorpóreo tudo aquilo que é não-engendrado.
2.1- O
incorpóreo é incorruptível.
2.2- O
incorpóreo é imóvel e motor.
2.3- O incorpóreo
é responsável pelo movimento dos corpos.
Explicação: O incorpóreo é não criado, e desse modo,
não faz parte do mundo, não estando sujeito ao devir. Ele também não pode ser
movido, já que não exerce força motora sobre si mesmo e nada há maior que ele.
Desse modo, o incorpóreo é responsável por mover os corpos, tanto no movimento
mecânico, quanto no movimento potencial³.
Premissas e conceitos:
3-
O espaço é um incorpóreo.
3.1- Todos os corpos estão contidos no
espaço.
3.2- O espaço é o recipiente do corpo.
3.3- O espaço deve ser superior ao corpo,
para que lhe seja permitido o movimento.
Explicação: O espaço não é um corpo. Está é, talvez,
uma noção difícil de ser pensada. Tomemos como exemplo, um cômodo de uma casa,
nesse cômodo há uma cama, o cômodo é formado por paredes, porém não é o centro
da união de paredes que é o espaço, estando este cômodo, assim como toda a
casa, ou melhor, o mundo, contido num espaço, incorpóreo e ilimitado.
Premissas e conceitos:
4-
O espaço não possui limite.
4.1- O corpo possui forma e limite, todo corpo é limitado.
4.2-O incorpóreo não possui forma, sem forma não é possível lhe impor fronteiras.
4.1- O corpo possui forma e limite, todo corpo é limitado.
4.2-O incorpóreo não possui forma, sem forma não é possível lhe impor fronteiras.
4.3- Não há limites para o incorpóreo.
Explicação: Tal desenvolvimento não se encontra no
hermetismo de maneira clara, mas é amplamente desenvolvida por hermetistas do
período renascentista, tal como Giordano Bruno, em seu livro “Sobre o infinito, o universo e os mundos”.
Tal pensamento, que possui base na geometria, afirma que só é possível impor
limites espaciais ao corpo, sendo o incorpóreo, ilimitado, ou não passivo de
dimensão.
Premissas e conceitos:
5-
O mundo é um corpo.
5.1- O mundo é a totalidade dos corpos.
5.1- O mundo é a totalidade dos corpos.
5.2- O mundo, enquanto totalidade é um móvel
potencial.
Explicação: O mundo é um composto, um corpo, composto
por todos os corpos. Segundo o hermetismo esse mundo está “contido” no
intelecto divino, no incorpóreo, porém não é claro na obra, se ele possui
limites ou é infinito. Graças ao pensamento antigo, pensa-se o mundo no
hermetismo como limitado, como uma forma talvez de manter uma linearidade
histórica, outros autores porém, defenderão a noção hermética de mundo como
infinito. A grande questão nesse debate, é a afirmação de que o mundo está
contido no espaço incorpóreo. Se algo o contém, ele possui um limite, porém o
contra argumento a noção do limite do mundo no hermetismo, é a afirmação de que
o espaço ao qual ele se refere, não é enquanto lugar, mas enquanto pensamento
divino. Não entrarei nesse debate, apenas apresento as posições.
Citações:
“Todo móvel é movido não em qualquer
coisa que se move, mas em qualquer coisa em repouso: o motor também está em
repouso, pois não pode ser movido com aquilo que move”
(Hermes, p 20-6)
(Hermes, p 20-6)
“Todo
movimento então é feito numa imobilidade e por uma imobilidade. Assim então, o
movimento do mundo e de todo vivente material deve provir não de causas
exteriores ao corpo, mas interiores, operando de dentro para fora, quer seja
dos inteligíveis, quer seja a alma ou o sopro ou qualquer outro incorpóreo.
Pois um corpo não pode mover animado, de uma maneira geral, nenhuma espécie de corpo, mesmo se este corpo é inanimado.”
(Hermes, p 21-8)
“Pois é o que se encontra dentro do corpo que é o motor da coisa inanimada e não esse corpo mesmo, que move de uma só vez dois corpos, o corpo daquele que porta e o corpo daquele que é portado”
(Hermes, p 21-9)
Pois um corpo não pode mover animado, de uma maneira geral, nenhuma espécie de corpo, mesmo se este corpo é inanimado.”
(Hermes, p 21-8)
“Pois é o que se encontra dentro do corpo que é o motor da coisa inanimada e não esse corpo mesmo, que move de uma só vez dois corpos, o corpo daquele que porta e o corpo daquele que é portado”
(Hermes, p 21-9)
A concepção de Magia
A magia é tratada na história do ocultismo, de
dois modos, um modo a trata como uma disciplina investigativa ou uma ciência (Logos- λόγος)
,o outro modo a trata como uma arte, uma disciplina técnica, ritualística e
religiosa. A magia enquanto ciência,
mescla-se a filosofia antiga e a gnose e as religiões de mistérios, onde o mago
seria o sujeito que busca desvelar natureza, compreendendo seus aspectos não
perceptíveis aos sentidos, as chamadas virtudes ocultas, para fim de adquirir
conhecimento simplesmente, ou para, como comumente se aponta, produzir efeitos
sobre a Natureza. Por outro lado, a magia enquanto algo puramente artístico,
que o modelo mais comum na qual ela é tratada nos meios mais populares, tem
seus princípios em uma raiz totalmente religiosa. Não é possível demarcar
quando começa, uma das teses mais aceitas na atualidade, é que as bases da
magia ritual(artística) remonta ao período rupestre. Sejam quais forem as concepções de magia já
trabalhadas, na contemporaneidade, faz-se uma distinção clara entre esses dois
modelos, chamando a ideia científica de magia de Ocultismo, e a ideia artística
mantendo o nome magia.
Magia é uma
faculdade de
maravilhosa virtude, cheia
dos mais nobres mistérios,
contendo a mais profunda
contemplação das coisas
mais secretas junto à
natureza, ao poder, à
qualidade, à substância e às virtudes
delas, bem como o conhecimento de toda
a natureza, e ela nos instrui acerca
da
diferença e da concordância das coisas
entre si, produzindo assim
maravilhosos
efeitos, unindo as virtudes das coisas
pela da aplicação delas uma em relação
a
outra, unindo-as e tecendo-as bem
próximas por meio dos poderes e das
virtudes
dos corpos superiores.
(Agrippa, p 80)
(Agrippa, p 80)
Essa é a mais
perfeita e principal
ciência, a mais
sagrada e sublime espécie
de filosofia e,
por fim, a mais absoluta
perfeição de toda
a excelentíssima
Filosofia. Pois,
vendo que a filosofia
reguladora é
dividida em natural,
matemática e
teológica — a filosofia
natural, aliás,
ensina a natureza das
coisas que estão
no mundo, explorando e
investigando
suas causas,
efeitos, tempos,
lugares, maneiras,
eventos,
o todo e as partes,
(Agrippa, p 80)
“ A magia
era o exercício de propriedades psíquicas adquiridas nos diversos níveis de
iniciação. O desenvolvimento da vontade é o fim que todo homem deve ter em
mente, se deseja comandar as forças da natureza.” (Papus, p 104)
Os defensores da antiguidade rupestre da magia
parecem em diversos sentidos, defender uma dicotomia da prática mágica, em que
ela é colocada sob aspectos da linguagem e da fé. No exemplo dos homens das
cavernas, diz-se esses estudiosos, que as pinturas de caça feito com sangue de
animais nas paredes da caverna, não estavam ali, somente para narrar um
ocorrido, mas para manipular a natureza de modo, que a próxima caça ocorra tal
como documentado. Em termos de magia moderna, um primitivo sistema de signo era
criado, alimentado por meio de um rito, para exercer influência sobre os
fenômenos. Partindo do princípio que tal história seja verdadeira, ao
analisarmos o sistema mágico moderno, vemos que muito pouco mudou desde esse
primórdio.
O que muito comumente se observa, é uma tentativa de reciclar as noções de magia, fazer que idéias antigas ainda façam sentido na contemporaneidade.
Tendo observado que sistemas diferentes tratam por magia coisas diferentes, hora como um estudo intelectual, hora como uma prática de emoções e transcendência (ambos os conceitos bem misturados no hermetismo) , darei agora a significação que escolhi para tratar do tema nesse texto, e como analisar a prática mágica dentro da perspectiva mecânica do hermetismo.
Como foi analisado no corpus hermeticum, todo movimento, sem exceção, parte de um incorpóreo, um motor, uma ANIMA. Esse motor é causa eficiente, sendo responsável pela tanto mudança espacial dos objetos, quanto pela mudança formal. Em um exemplo claro, a ação desse incorpóreo sobre nós, fará com que nosso corpo se desenvolva e faça tudo aquilo que ele está apto a fazer. Porém, quando aplicamos o princípio de correspondência hermética para compreender o funcionamento da magia, vemos que não temos nenhuma dificuldade em pensar isso. Defino pois, por magia, o efeito de um incorpóreo sobre uma estrutura potencial. Pensemos isso mais claramente: “O efeito de um incorpóreo sobre uma estrutura potencial”.
Já vimos, que o incorpóreo a força que dá movimento aos corpos, falta-nos compreender, o que se quer dizer com “Estrutura potencial”. Chamo por estrutura todo composto de dois ou mais objetos, que se comunicam de modo a gerar uma cadeia de possibilidades. Porém tal estrutura, seria imóvel, caso não fosse tocada por um incorpóreo, de modo que, as possibilidades da interação entre os objetos simples, jamais viesse a se tornar presentes. Por exemplo, uma semente é um objeto composto de N objetos mais simples, de modo que, as interações desses objetos contidos na semente, conjuntamente a objetos externos, fazem com que essa semente venha a se tornar uma árvore, porém tais objetos contidos nessa semente não são suficientes, embora sejam necessários, é preciso ainda uma força que faça com que essa interação ocorra e se desdobrem numa cadeia de possibilidades. E por isso que essa estrutura é potencial, pela razão mesma de que ela se desdobra numa cadeia de possibilidades. De modo que, um magicista pode acelerar o crescimento de uma planta, ou retardar, mas não pode fazer que desta planta brote um elefante, pelo menos, não apenas utilizando água, luz e terra.
O magismo então, nada mais é que, a construção de estruturas potenciais e imposição da força motora sobre tais estruturas, de modo que, para seu funcionamento deve-se atentar tanto a cadeia de possibilidades, quanto a força empregada.
Ainda hoje, é comum observar entre os praticantes da arte, em uma total alienação, se valem de estruturas pré-estabelecidas, sendo que de modo algum, compreendem o modos operandi dessas técnicas. Paracelso, em seu livro A Chave da Alquimia4 , tece uma crítica aos pensadores de sua época, incluindo entre eles os místicos. Tal crítica, que vai desde a adjetivação de “copistas”, “aduladores” até a “adestradores de cães” se dá pelo fato de que, um fenômeno comum a época(Século XV e XVI), o trabalho alienado sobre os ramos do conhecimento, ou a mera repetição de doutrinas, já era observado e me atrevo a dizer, é perpetuado até os dias de hoje.
Talvez, um modo, de quebrar este ciclo coprofágico5 , se dê pelo estudo estrutural da magia e de outros interesses do ocultismo, para que possamos hoje, como os antigos, investigar a natureza e o homem, a partir deles mesmos, sem que precisemos mais, nos fixarmos a paradigmas e doutrinas.
O que muito comumente se observa, é uma tentativa de reciclar as noções de magia, fazer que idéias antigas ainda façam sentido na contemporaneidade.
Tendo observado que sistemas diferentes tratam por magia coisas diferentes, hora como um estudo intelectual, hora como uma prática de emoções e transcendência (ambos os conceitos bem misturados no hermetismo) , darei agora a significação que escolhi para tratar do tema nesse texto, e como analisar a prática mágica dentro da perspectiva mecânica do hermetismo.
Como foi analisado no corpus hermeticum, todo movimento, sem exceção, parte de um incorpóreo, um motor, uma ANIMA. Esse motor é causa eficiente, sendo responsável pela tanto mudança espacial dos objetos, quanto pela mudança formal. Em um exemplo claro, a ação desse incorpóreo sobre nós, fará com que nosso corpo se desenvolva e faça tudo aquilo que ele está apto a fazer. Porém, quando aplicamos o princípio de correspondência hermética para compreender o funcionamento da magia, vemos que não temos nenhuma dificuldade em pensar isso. Defino pois, por magia, o efeito de um incorpóreo sobre uma estrutura potencial. Pensemos isso mais claramente: “O efeito de um incorpóreo sobre uma estrutura potencial”.
Já vimos, que o incorpóreo a força que dá movimento aos corpos, falta-nos compreender, o que se quer dizer com “Estrutura potencial”. Chamo por estrutura todo composto de dois ou mais objetos, que se comunicam de modo a gerar uma cadeia de possibilidades. Porém tal estrutura, seria imóvel, caso não fosse tocada por um incorpóreo, de modo que, as possibilidades da interação entre os objetos simples, jamais viesse a se tornar presentes. Por exemplo, uma semente é um objeto composto de N objetos mais simples, de modo que, as interações desses objetos contidos na semente, conjuntamente a objetos externos, fazem com que essa semente venha a se tornar uma árvore, porém tais objetos contidos nessa semente não são suficientes, embora sejam necessários, é preciso ainda uma força que faça com que essa interação ocorra e se desdobrem numa cadeia de possibilidades. E por isso que essa estrutura é potencial, pela razão mesma de que ela se desdobra numa cadeia de possibilidades. De modo que, um magicista pode acelerar o crescimento de uma planta, ou retardar, mas não pode fazer que desta planta brote um elefante, pelo menos, não apenas utilizando água, luz e terra.
O magismo então, nada mais é que, a construção de estruturas potenciais e imposição da força motora sobre tais estruturas, de modo que, para seu funcionamento deve-se atentar tanto a cadeia de possibilidades, quanto a força empregada.
Ainda hoje, é comum observar entre os praticantes da arte, em uma total alienação, se valem de estruturas pré-estabelecidas, sendo que de modo algum, compreendem o modos operandi dessas técnicas. Paracelso, em seu livro A Chave da Alquimia4 , tece uma crítica aos pensadores de sua época, incluindo entre eles os místicos. Tal crítica, que vai desde a adjetivação de “copistas”, “aduladores” até a “adestradores de cães” se dá pelo fato de que, um fenômeno comum a época(Século XV e XVI), o trabalho alienado sobre os ramos do conhecimento, ou a mera repetição de doutrinas, já era observado e me atrevo a dizer, é perpetuado até os dias de hoje.
Talvez, um modo, de quebrar este ciclo coprofágico5 , se dê pelo estudo estrutural da magia e de outros interesses do ocultismo, para que possamos hoje, como os antigos, investigar a natureza e o homem, a partir deles mesmos, sem que precisemos mais, nos fixarmos a paradigmas e doutrinas.
“Praebere
Sitientibus”
Lord Vincus
2015
2015
Notas:
1- Engendrado: Que foi gerado, produzido, composto, feito.
2- Corruptível: Que é passivo de mudança, passivo de deixar de ser o que é, imperfeito.
3- Movimento mecânico e movimento potencial: O movimento mecânico é o movimento que se dá no espaço, como o deslocamento, por exemplo quando movemos um objeto do ponto A até o ponto B. O movimento potencial se dá no próprio objeto, quando ele deixa a forma A para tomar a Forma B, por exemplo, quando uma semente deixa sua ‘’forma semente’’ para tornar-se outra coisa.
4- Opera Omna, no original.
5- Termo retirado do texto “MÍSTICOS, FALÁCIAS, ILUSÕES E CICLOS COPROFÁGICOS” do autor Hugo Lemos. O texto pode ser encontrado no blog acasaocultismo.blosgpot ou no site ocultismo.org.
1- Engendrado: Que foi gerado, produzido, composto, feito.
2- Corruptível: Que é passivo de mudança, passivo de deixar de ser o que é, imperfeito.
3- Movimento mecânico e movimento potencial: O movimento mecânico é o movimento que se dá no espaço, como o deslocamento, por exemplo quando movemos um objeto do ponto A até o ponto B. O movimento potencial se dá no próprio objeto, quando ele deixa a forma A para tomar a Forma B, por exemplo, quando uma semente deixa sua ‘’forma semente’’ para tornar-se outra coisa.
4- Opera Omna, no original.
5- Termo retirado do texto “MÍSTICOS, FALÁCIAS, ILUSÕES E CICLOS COPROFÁGICOS” do autor Hugo Lemos. O texto pode ser encontrado no blog acasaocultismo.blosgpot ou no site ocultismo.org.
Bibliografia trabalhada:
Hermes Trimegisto. Corpus Hermeticum. Editora Hemus. 1978
Bruno, Giordano. Sobre o infinito, o universo e os mundos. Editora Nova Cultural.1988.
Três Iniciados. O Caibalion. Editora Pensamento. 1997.
Agrippa, Cornélio. Três Livros de Ciências Ocultas. Editora Madras.
Papus, Tratado de Ciências Ocultas. Editora Três. 1973.
Paracelso. A Chave da Alquimia. Editora Três. 1973.
Lemus, Hugo.Místicos, falácias, ilusões e ciclos coprofágicos.Sociedade Filosófica Estrela Rubra.2014.
Hermes Trimegisto. Corpus Hermeticum. Editora Hemus. 1978
Bruno, Giordano. Sobre o infinito, o universo e os mundos. Editora Nova Cultural.1988.
Três Iniciados. O Caibalion. Editora Pensamento. 1997.
Agrippa, Cornélio. Três Livros de Ciências Ocultas. Editora Madras.
Papus, Tratado de Ciências Ocultas. Editora Três. 1973.
Paracelso. A Chave da Alquimia. Editora Três. 1973.
Lemus, Hugo.Místicos, falácias, ilusões e ciclos coprofágicos.Sociedade Filosófica Estrela Rubra.2014.
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