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Quadrinhos: Infantis ou não!?
- Irônico o-Culto (1)
Publicado por
Vinicius
I
Graça a supremacia do imediatismo
contemporâneo, onde com recursos do mundo globalizado as informações já nos
chegam prontas, não é incomum, entre os mais jovens a crença de que por ter
lido dois ou três artigos sobre determinado assunto, ter seguido duas ou três
receitas delirantes e participar de um grupo de facebook de que são grandes
magos ou especialistas nesse ou naquele assunto. Talvez sejam, mas a chance de
que isso seja verdadeiro é tão mínima que é incrível que tantos homens feitos
aceitem tais saberes que são distribuídos tão facilmente.
Antes de entrar no
assunto de nosso título, creio ser necessário tratar o mínimo possível sobre as
fontes e os modos de pesquisa e de que modo podemos evitar sermos enganados por
textos, pessoas ou pelas experiências.
Devemos atentar que
o fato algo está escrito em um livro, não significa que por isso ele seja
verdadeiro, e devemos saber como ocultistas, que sempre que não pudermos
alcançar a verdade em uma investigação, devemos adotar sempre o raciocínio mais
provável. Ler em um livro que espíritos existem ou que determinado ritual lhe
torna especial, não faz com que espíritos existam ou que você irá se tornar
especial. Os textos devem então serem analisados em um primeiro nível, que é o
argumentativo. Um texto que apresenta razões insuficientes para suas
afirmativas, que se contradizem ou que não apresentam razão nenhuma sendo
apenas uma cadeia de afirmações ou receitas deve ser tomado com todo cuidado
por um ocultista, e talvez, até rejeitado. Uma vez analisada a didática do
texto(em geral, no que diz respeito aos comentadores de ocultismo e textos
receitas a didática é péssima) deve-se analisar seus resultados práticos.
Antes de falar de prática trarei elementos que devemos atentar na leitura de um texto ocultista para saber se ele é mais uma obra febril ou religiosa, ou perceber ainda se é mais uma das muitas obras de mercadores exotéricos.
Antes de falar de prática trarei elementos que devemos atentar na leitura de um texto ocultista para saber se ele é mais uma obra febril ou religiosa, ou perceber ainda se é mais uma das muitas obras de mercadores exotéricos.
Não é difícil
escritos de magistas e poetas místicos(além de um grande número de adolescentes
e senhoras solteiras no facebook) a afirmação da existência de criaturas
fantásticas e de sua estreita comunicação ou até domínio delas, de modo a não
poderem dar dados mínimos que sustente essas afirmações, e sempre se mostrarem
demasiado agressivos quando uma mente mais curiosa questiona a veracidade
dessas afirmações. Uma vez que cabe ao ocultista a busca do saber e não a mera
credulidade que é dada aos cidadãos servis, não faz muito sentido sentir-se
ofendido, ao ser questionado por um.
Se um sujeito traz
uma ideia, mas não é capaz de defendê-la é quase certo que tudo que ele afirma
tem como base experiências mal refletidas que por sua vez levaram-no quase que
a força a uma conclusão problemática. Tal como uma criança que após ver um
filme de terror escondido de seus pais começa a ver(experiência) monstros e por
isso conclui rapidamente que é perseguida, também não é incomum entre os que
iniciaram a investigação sobre o ocultismo ou o espiritualismo, acabarem por
ficar espantadas pela qualidade diferente de informações que apreendem e por
isso acabam por acreditar serem especiais espiritualmente a ponto de comandar
seres supraterrestres ou até mesmo se tornarem amigos deles, podendo essas
novas mentes acreditarem que estão na presença de gnomos, fadas, demônios ou
qualquer outra criatura que foi mencionada nos livros dos poetas que se dizem ocultistas.
Devemos atentar
então que a experiência é enganosa, seja experiências feitas por nossos
sentidos, sejam experiências emocionais ou mentais. Citarei modos simples de
como somos constantemente enganados e de como constantemente enganamos a nós mesmos.
Não era incomum aos antigos, por experienciar que a terra onde pisavam era parada, a conclusão de que o nosso mundo(planeta) estava fixo no centro do universo(que igualmente se limitava até as estrelas que eles podiam ver) e tinha os astros girando em torno de nós. Só quando a teoria do heliocentrismo foi trazida e mais tarde comprovada matematicamente, que o homem moderno(fim do renascimento) se deu conta de que seus sentidos lhes enganaram sobre o mundo. Outro exemplo de como os sentidos nos engana é a observação de sermos seguidos pela Lua e pelas Estrelas em um passeio noturno. Não me surpreenderia se um homem selvagem viesse a crer por isso, que tanto a Lua como as Estrelas são espíritos guardiões.
Não era incomum aos antigos, por experienciar que a terra onde pisavam era parada, a conclusão de que o nosso mundo(planeta) estava fixo no centro do universo(que igualmente se limitava até as estrelas que eles podiam ver) e tinha os astros girando em torno de nós. Só quando a teoria do heliocentrismo foi trazida e mais tarde comprovada matematicamente, que o homem moderno(fim do renascimento) se deu conta de que seus sentidos lhes enganaram sobre o mundo. Outro exemplo de como os sentidos nos engana é a observação de sermos seguidos pela Lua e pelas Estrelas em um passeio noturno. Não me surpreenderia se um homem selvagem viesse a crer por isso, que tanto a Lua como as Estrelas são espíritos guardiões.
Há exemplos simples
de como somos enganados por nossas emoções e intuições, seja quando cremos que
amamos algo e percebemos não amar quando o temos ou quando acreditamos ser
amados sem sermos. As intuições, do mesmo modo, nos enganam rapidamente quando
por exemplo, intuímos rapidamente um resultado para determinado cálculo e por
ter ignorado algum sinal, percebemos ter errado.
Visto que não
podemos confiar no que comumente confiamos, já que o bom senso manda não
confiar em quem costuma nos enganar, me parece ser interessante oferecer um
método que prive os iniciantes a não caírem em abismos tão profundos, que por
passar tanto tempo no escuro acabem por crer estar acompanhados por quem não
está lá.
Cumpre crer que
sempre que algo se nos apresenta, que quando queremos extrair dele alguma
verdade, que devemos analisa-lo minuciosamente, de modo que possamos antes de
escolher uma conclusão qualquer, observar todas as conclusões possíveis, e
conforme avancemos em nossas investigações possamos pouco a pouco descartar
tais conclusões até que reste o menor número delas. Assim, só depois de ter
decomposto tudo aquilo que analisamos, separamos o mais fácil o que do que é
complexo, e quando tiver nos certificado de que compreendemos o que é mais
fácil, podermos através disso passar para o que é mais difícil, uma vez que a
compreensão do que era mais simples ajudará a revelar o que é complexo, e a
partir disso por organizado em séries tudo o que analisamos. Assim não só
teremos mais facilidade de alçar algum conhecimento sobre o problema
apresentado, como teremos alcançado verdades sobre várias coisas além do
problema proposto e por ter separado tudo em série do mais simples ao mais
complexo, poderemos sempre recorrer a essas investigações quando nos falhar a
memória.
"Praebere Sitientibus"
Lord Vincus
2013
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