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Quadrinhos: Infantis ou não!?
- Irônico o-Culto (1)
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Gardner trata com respeito em seu livro tanto
a bruxaria como o cristianismo, é claro que fatos não são negados, como as
torturas e as execuções, ele trata de tudo com naturalidade, como realmente
deve ser tratado. Ele fala da nudez no seu primeiro capítulo, o que ela
representava de fato para as bruxas, que não era nenhum tipo de subversão, mas
sim uma forma de liberar melhor os seus poderes, diz- sobre o que lhe foi
permitido - como eram de fato os rituais
e faz uma comparação sobre o que era dito e o que ele participou e viu, ou seja
ele não era uma pessoa que tinha uma idéia do que poderia ser, ele esteve lá e
viu com os próprios olhos como realmente era. Contou um pouco sobre o que podia
dos rituais, mostrou como as pessoas entravam nos covens e como era passado o
conhecimento para os iniciados. A questão de seus cultos serem escondidos e
misteriosos ele tratou como realmente é: óbvio. As bruxas foram caçadas,
torturadas e mortas, além de seus conhecimentos não serem próprios a qualquer
pessoa, não por elas se considerarem superiores, mas cada um tem seu tempo e
tem pessoas que não chegaram no tempo de aprender sobre magia e bruxaria.
No
segundo capítulo o autor fala sobre o nascimento da bruxaria e sobre ela em
todas as eras, Gardner como já disse antes não trata de assunto nenhum com
profundidade nesse livro e muito menos nesse capítulo, mas pincela sobre muitas
coisas, como, por exemplo, a bruxaria na idade da pedra e sobre os milênios em
que o mundo era matriarcal então a religião também era matriarcal, e sobre as
mudanças históricas que transformaram a religião. Nos mostra na idade média as
crueldades que eram feitas a qualquer um que fosse tido como bruxo, sendo ou
não bruxo. Um fato interessante que ele destaca no livro é que as tradições e
cultos são mantidos mesmo após séculos e que continentes distintos tem
semelhanças ritualísticas, ele explica que as pessoas utilizam as mesmas
ritualísticas porque procuram a mesma causa e efeito.
No terceiro e ultimo capítulo ele fala sobre
as crenças das bruxas, não fala nada muito especifico sobre isso até porque
segundo ele nem sobre o cristianismo há nada muito específico sobre suas
crenças. Ele conta um conto sobre o mundo dos mortos, diz que na época da
inquisição a bruxaria passou a ser quase que hereditária por conta das
perseguições e mortes. Ele é bem simplista nesse livro, mas ele foi um
precursor para que o preconceito diminuísse e deu uma visão diferenciada e nova
sobre a bruxaria.
A
Bruxaria Hoje de Gerald Gardner é uma excelente leitura para iniciantes e
pessoas que não conhecem sobre a bruxaria, o autor trata tudo com realidade e
não exalta ninguém. Diz o que as coisas são tanto para um lado quanto para o
outro. Pra quem nunca leu nada de Gardner e escuta falar sobre ele é uma
excelente surpresa, pois entendemos porque ele é o precursor da bruxaria
moderna, e que é um homem que sabe do que está falando. Ele usa uma linguagem
simples e mostra com simplicidade como as coisas são. Como o meu mestre me
ensinou sempre “O simples é bom” então acho que vocês já podem concluir o que eu
penso sobre o livro.
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1 comentário(s):
Nossa adorei essa resenha, comprei ele para ler, mas fiquei com um pé atrás, exatamente por saber que ele era para iniciantes, e esses livros tendem a se repetir em informações, mas como nunca tinha lido nada de gardner, e como sei que também sou iniciante, comprei, ansioso agora para começar a leitura