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Quadrinhos: Infantis ou não!?
- Irônico o-Culto (1)
Publicado por
Vinicius
O objetivo do
ocultista, como já foi dito¹, é desvelar o mundo e conhecer o espírito humano
para que através da aplicação desses conhecimentos, talvez, possa alcançar o
estado de felicidade.
Atualmente muitos
dos ditos ocultistas, que na verdade mais parecem arteiros, creem que através
da atividade de imitação poderão alcançar algum conhecimento, não podem, e se o
conseguirem será por extraordinária fortuna, tal como um sem-teto que todos os
dias visita determinada praça quase que religiosamente, e depois de um tempo,
acaba por encontrar um tesouro perdido por algum viajante.
Embora a arte seja
necessária ferramenta de desvelo ou até mesmo de conforto para o ocultista, ela
não é suficiente, além dela se faz necessário o uso da filosofia e da
geometria. Sem essas a arte pode levar o ocultista ao caminho oposto no qual
ele pretende seguir, ao invés de desvelar, acaba enrolado em um número maior de
véus, crédulo de que descobriu alguma verdade quando está a cada prática
afundando na lama fétida do poço da pseudo-trascêndencia.
Alguns exemplos
simples do que é dito no parágrafo acima é o motivo de orgulho dos ditos teurgos²,
sua dita capacidade de ter experiências com entidades metafísicas, onde cada um
faz seus rituais tais como mandam os livros que esses acreditam serem velhos,
seguem a risca o que está escrito, alheios ao porque de tais exigências
colocando o termo energia em cada buraco de sua própria ignorância, pensam ser
poderosos por manipular ou comunicar-se com tais criaturas e ficam orgulhosos
de seus resultados.
No final, nada foi
acrescentado ao conhecimento humano, teurgos diferentes acabam por ter
resultados diferentes ou até mesmo opostos de suas experiências de um mesmo
ritual, cada um assume sua própria experiência como verdadeira, nada lhes é
desvelado e são incapazes de dizer claramente suas conclusões, limitam-se ao
que sentem tal como uma criança que sai para passear a noite e em sua inocência
crê que monstros lhe observam nos escuros becos ou até mesmo que as estrelas
lhe persegue, como é comum ocorrer com os desavisados que se rendem as
sensações do corpo ou do espírito ignorando o quão esses podem ser enganosos.
São esses que
espalham a erva daninha de um ocultismo absurdo, cheios de fantasias. Tal
desserviço ao intelecto não é culpa desse grupo despreparado, se assim agem é
por não terem sido instruídos ainda na juventude, por terem sido educados a
crer no imediatismo contemporâneo ou nas maravilhas de um além-mundo. Cabe a ao
Ocultista tomar para si o papel de educador, não ser aquele que dá respostas ou
conclusões, mas aquele que mostra o caminho para as cinco esferas do
conhecimento puro.
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