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Quadrinhos: Infantis ou não!?
- Irônico o-Culto (1)
Publicado por
Vinicius
Não é um excelente documentário, mas vale a pena conferir.
Publicado por
Vinicius
Quem quiser ir direto ao ponto, coloque o vídeo aos 26 minutos ^.^
Publicado por
Vinicius
Não é incomum entre os contemporâneos chamar
as práticas ligadas ao ocultismo de ciência, arte, sabedoria ou qualquer outro
adjetivo que muitas vezes não são compatíveis ao ocultismo. Irei neste breve
texto, esforçar-me para compreender o que se pode entender pelo ocultismo e sua
prática, sobre os adjetivos sobre ele colocados e trazer dúvidas sobre o mesmo.
Adianto aos meus leitores que meu objetivo aqui não é causar nenhum tipo outro de
sofrimento que não à reflexão.
Para os desatentos,
é comum a afirmação que nada diz de que “O ocultismo é o estudo do oculto”, tal
proposição carece de todo sentido, pois não posso estudar o que está oculto a
menos que o revele, desse modo o ocultismo é então a atividade de desvelar
aquilo que não pode ser prontamente percebido e a partir disso estuda-lo.
Se só posso conhecer
aquilo que é revelado, o ocultista não deve ser aquele que esconde o
conhecimento, mas aquele que o trás a tona, afinal só posso velar o que antes
estava desvelado. Sendo que o papel do ocultista é desvelar aquilo que deseja
conhecer, ele deve ser capaz de compreender e de dizer com máxima claridade
aquilo que diz respeito ao seu objeto de estudo, pois a partir do momento que o
seu objeto de estudo não lhe aparece claramente, o ocultista então falhou em
sua busca uma vez que o conhecimento que ele diz ter ainda lhe está oculto. A
partir disso, todos os ditos ocultistas cujo objeto de estudo não é ou não pode
ser compreendido por ele, e por sua vez não pode ser dito, não são ocultistas,
são antes religiosos, charlatões ou até mesmo fracassados.
Compreendendo um
pouco melhor o ocultismo, comentarei sobre algumas de suas ocupações e dos
grupos que dele se ocupam. Qualquer um
pode ser ocultista, mas não é qualquer um que o é. O fato de alguém ser bruxo,
umbandista, místico, católico, satanista ou qualquer outra cousa semelhante não
faz dele um ocultista.
Os religiosos em
geral, que leem, compreendem sua doutrina, mas limitam-se apenas àquilo que
está posto(revelado) sem aprofundar-se no que ainda está oculto para então
trazê-lo a tona, não são ocultistas. O satanista que segue suas crenças e rituais
é apenas um religioso como outro qualquer. Percebam meus caros leitores, que o
fato de alguém ser religioso não o faz inferior ao ocultista, porém devo
lembrar que apenas são coisas com objetivos diferentes.
O satanista passa a
ser um ocultista, quando com um olhar crítico sobre sua doutrina, compreende
nela o que ainda não foi dito, cria seu próprio sistema ao compreender a
natureza de suas práticas, clareando o que era meramente símbolos dogmáticos e
é capaz de trazer ao mundo seu conhecimento de forma clara. Um outro exemplo
que podemos tomar são dos ocultistas cristãos. O ocultista cristão não é
meramente aquele que por seguir uma ordem qualquer, faz a risca o que lhe é
ensinado, independente de ter resultados práticos em seus atos mágicos ou não.
Um exemplo para
mostrar o que seria um ocultista cristão, seria o jovem e curioso estudante,
que compreende ao seu modo, independente desse modo ser verdadeiro ou não, sua
crença e os elementos que dela fazem parte, desvela significados ainda não
descobertos, como códigos bíblicos,
sobre a natureza da criação, ou qualquer outro assunto ignorado, o ordena
racionalmente para torna-lo claro e acessível. Podendo ou não, a partir de seus
estudos, criar formas de comungar com o criador ou suas criaturas.
O fato de alguém
estudar textos sobre ocultismo, não faz dele ocultista, de igual modo que ler
filosofia não faz de ninguém filosofo.
Aqueles que leem, estudam e praticam o ocultismo do sistema hermético,
não é necessariamente ocultista, mas antes um hermetista. De igual modo que
aqueles que leem e estudam o sistema filosófico de Descartes não são filósofos,
mas cartesianos. O ocultista tem por objetivo desvelar e produzir conhecimento
claro, o filosofo tem por objetivo o filosofar.
Muito se confunde
magicista com ocultista, a diferença entre um e outro é análoga entre a
diferença entre um assistente de pedreiro e um engenheiro civil que tanto
compreende a natureza do trabalho como também é apto a por a mão na massa. O magicista contenta-se apenas em ter o resultados
de seus rituais, assim como o assistente
de pedreiro contenta-se em martelar o prego seguindo a risca um projeto que ele
tão habilmente ignora, apenas visando o resultado que suas marteladas podem
trazer.
Àqueles que tomam o
ocultismo apenas como uma atividade prática, não são ocultistas e em nada
diferem do assistente de pedreiro. O ocultismo não deve ser confundido com o
tecnicismo que vive a contemporaneidade.
O ocultismo não se importa com o resultado puro, mas com o conhecimento
que dele pode-se inferir. Aquele que importa-se apenas com o resultado prático
é antes um magicista, ou para usar os termos mais modernos, é um técnico em
magia.
Posto que foi
esclarecido do que se ocupa o ocultismo e quem são aqueles que dele se ocupam,
vejamos outros problemas dentro deste mesmo tema.
Muitos ocultistas
tendem a buscar compreensão em assuntos tão obscuros, que qualquer descoberta,
pode ser enganosa ou fruto de ilusão. Me refiro àqueles que buscam
desesperadamente os além-mundos e os seres que supostamente lá habitam. Não
afirmarei que tais seres, por mais fantásticos que sejam não existem, não me
cabe dizer isso, mas posso afirmar que se existem, não dispomos de
conhecimentos necessários para desvela-los. Um exemplo prático disso é o grande
número de sistemas ditos ocultistas, que entram em constante contrassenso acerca do mundo espiritual e seus habitantes.
Práticas
ritualísticas que visam dar ao magicista o contato com um além mundo, são quase
sempre enganosas, e tendem a aumentar ainda mais as dúvidas do que sacia-las.
Por exemplo, enquanto o grupo (A) afirma ter evocado lúcifer e que este
apresentou-se como um ser ardiloso, e tal feito foi repetido por todos do grupo
com o mesmo resultado, o grupo (B), ao evoca-lo, depara-se com um ser dotado de
conhecimento e boa vontade, enquanto o grupo (C) que possui mais céticos,
inferi que o ritual nada mais é que um teatro para forçar ao magicista visões
fantasiosas. Os três grupos que tentaram evocar o mesmo ser, com rituais
semelhantes e tiveram resultados contraditórios, demonstram claramente que os
sentidos, sentimentos e crenças humanas são enganosos e devem estar sempre sob nossa
cautela. Pois ninguém poderá negar que “toda
vez que dois homens formulam sobre a mesma coisa juízos contrários, é certo que
um ou outro, pelo menos, esteja enganado.”¹
Sobre esses assuntos
de maior dificuldade, eu procuro me afastar, deixando-os com os religioso e os
maus poetas, que são geralmente os que tendem a tratar deles.
Prefiro dedicar-me a
assuntos mais fáceis, que com muita dificuldade posso me enganar, e que caso me
engane, possa também facilmente me corrigir. Me refiro às observações da
natureza, de sua contiguidade com as coisas relativas a mente humana e quando
me atrevo ao falar do que remete ao espiritual, tento partir de baixo para
cima, compreendendo a partir do principio da analogia ou de correspondência
hermética os objetos que desejo de algum modo desvelar.
O ocultismo enquanto
compreensão do mundo e dos seus estados de coisas, enquanto conhecimento, é uma
ciência, podendo estar ou não sob uma ótica positiva, e dele deriva-se a arte,
ou o conhecimento aplicado do qual chamamos magia. Magia não é ocultismo, mas
seu conhecimento deriva dele. Tão pouco o ocultismo deve ser visto como uma
sabedoria, no sentido de que tudo que ele pode nos trazer é questionável e
falseável.
Tal é a visão que
vos apresento, pelo olhar vincuinano.
Notas:
1-
René Descartes, Regras para a orientação do
espírito, página 6.
Referências Bibliográficas:
Descartes, Regras para
orientação do espírito, Editora Martins Fontes, 2012.
Papus, Tratado de
ciência ocultas (I), Editora três, 1973.
Três iniciados,O
Caibalion, editora pensamento, 1997.
Praebere Sitientibus
Lord Vincus
2013
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Unknown
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A
Bruxa Solitária, livro de Rae Beth foi escolhido como leitura desse mês para
podermos ter uma visão de outro autor sobre como é ser uma bruxa ou bruxo
solitário. A autora não trabalhou o conteúdo para ser um livro, eram cartas que
ela enviava para dois amigos que gostariam de se tornar bruxos, ela trata de
questões de vários âmbitos e todos dando a sua visão particular.
Por
serem cartas que ela enviava aos amigos o conteúdo do livro ficou superficial,
nenhum assunto é tratado com profundidade e, como eles se comunicavam por
telefone e se viam, os temas as vezes
ficam desconexos. Alguns assuntos são muito bons, mas outros nem tanto. Esse é
o tipo de livro que você precisa garimpar informações e ver se retira algo
interessante. Alguns desses temas interessantes são: transe, dica de livros e
os sabats e esbaths. Ela ensina algumas técnicas fáceis sobre transe e o
desmistifica, essas técnicas são interessantes para quem quer começar a
praticar e não sabe por onde dar inicio, ela indica alguns livros que a maioria de nós
já conhece mas para quem é leigo já é um excelente começo. Ela escreve uma
carta para cada sabat onde explica o que ele representa quais são seus
elementos e manda um ritual pronto para eles fazerem, e manda também um modelo
de esbath de lua cheia. Sobre os Sabats e Esbaths acaba sendo um conteúdo um
pouco mais denso do que o que vemos pela internet e os modelos de rituais são
bons para iniciantes usaram, então acaba sendo interessante.
Rae Beth dá uma visão muito particular sobre
tudo e isso acaba incomodando um pouco, a sensação que temos é que ela não tem
o conteúdo necessário para escrever e muitas vezes ela “viaja”. É claro que é
importante sempre ter em mente que o livro é uma junção de cartas que ela escreveu
a amigos que queriam sua orientação e alguém achou interessante tornar livro.
O
livro não apresenta conteúdos que são aprofundados, então até pra escrever essa
resenha foi um pouco difícil, mas é uma leitura que acrescenta, porque você
percebe a visão do outro, acaba ouvindo sobre temas às vezes desconhecidos e
que acabam te causando interesse e vontade de estudar mais profundamente, e ler
sempre vale a pena.
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